Fechamento da entrada da Cidade universitária impediu funcionamento do Resun
Paralisação na UFS
A atual gestão da Universidade Federal de Sergipe sempre entendeu que as reivindicações das categorias trabalhadoras, a exemplo dos técnico-administrativos, representados pelo Sintufs, são legítimas, inclusive quanto aos movimentos paredistas pacíficos que respeitam os direitos de todos, a exemplo do direito de ir e vir, e assim continua entendendo.
Do mesmo modo, a gestão entende que, antes de tudo, deve prevalecer o diálogo, sem que isso signifique o monólogo disfarçado em solicitações de demandas que não encontram respaldo legal, como ocorre com a solicitação de decretação de ponto facultativo ou abono antecipado do ponto dos servidores aderentes à paralisação.
A Reitoria da UFS continuará aberta ao diálogo construtivo no que diz respeito à pauta local e conclama a todos que se mantenham unidos no que se refere aos seus propósitos, mas com o espírito aberto à cordialidade e ao respeito aos direitos institucionais, coletivos e individuais.
Estudantes sem alimentação
Em face da paralisação dos técnico-administrativos da UFS, que bloquearam as entradas da Cidade Universitária, em São Cristóvão, sem permitir o acesso de veículos, incluindo os veículos transportadores de alimentos para abastecer o Restaurante Universitário (Resun), os estudantes ficaram hoje, 7, sem o almoço e deverão ficar sem seu jantar. O mesmo poderá ocorrer nos próximos dias, uma vez que a paralisação programada pelo Sintufs se estenderá até a quinta-feira, 9 de abril.
É lamentável que a posição radical do sindicato chegue ao ponto de causar tamanho prejuízo aos estudantes, pois muitos deles não têm outra opção de alimentação, a não ser aquela que é fornecida no Resun.
Espera-se que a categoria em paralisação reconsidere seus pontos de vista, a fim de não continuar prejudicando os estudantes.
Gabinete do reitor